Às vezes parece que estou aqui à espera do momento em que a vida vai começar a acontecer. Deixo-me invadir pela inércia e fico a imaginar os momentos grandiosos que o futuro nos reserva. Em algumas ocasiões, chego mesmo a desejar que estes dias passem muito depressa, de forma a chegarmos rapidamente ao dia em que tudo vai fazer sentido e sejamos plenamente felizes.
Hoje, perdida num desses pensamentos tolos, sinto um puxão nas minhas calças e reparo surpreendida que o T se levantou sozinho. Contente com o seu feito, esbraceja até cair no chão novamente. Não faltará muito para andar sozinho.
Foi aí percebi que é o AGORA que importa. Nem sempre é fácil e há dias incrivelmente frustrantes! Mas há sempre um sorriso ou uma nova palavra. Cada dia, ainda que monótono, tem pelo menos um minuto fantástico. Isso há-de contar para alguma coisa, ou não?
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