quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O meu filho adora-me com A maiúsculo!


"Adoro-te mamã!"
Esta frase enche-me as medidas e lembro-me bem da primeira vez que o meu filho, agora com quatro anos, a exclamou de uma forma muito sentida e tão inocente. Já foi há alguns anos e aquela frase calorosa aconchegou-me o coração com tamanha felicidade acompanhada de um brilho nos olhos e uma lágrima no cantinho do olho também. Enchi-o de beijos e com um abraço forte. Daqueles com os que gosto tanto de o mimar. Daqueles que fazem parar o tempo e ali ficava eu para a eternidade assim a sentir o seu amor pela mãe, com o seu cheirinho tão próprio dele. E eu a dar-lhe o meu amor também! Quantas vezes uma tempestade de beijos como gosto de lhe dizer em tom de brincadeira e ele responde com gargalhadas e miminhos também.
Sim, o amor de e por um filho é muito especial. 
E nasce e cresce tão naturalmente como tudo o que nos rodeia na Natureza. Desde as flores e tudo o mais... Além de semeado também precisa de ser regado para dar uma boa colheita! Para como tantas outras coisas na natureza não ser levado por uma rajada de vento para outras paragens. E ficar bem por aqui, aconchegadinho ao coração de mãe! Sim. Desde que ele saiu de dentro de mim para o mundo...Desde que ele me deu o prazer de ser mãe dele que lhe sussurro ao ouvido, todas as noites ao aconchegá-lo na cama enquanto lhe afago o cabelo e lhe encho de beijinhos um segredo que, na verdade, não é segredo nenhum. E sussurro de pulmões bem cheios: A mamã adora-te! Dorme bem.
E ele começou a dizê-lo depois também!
Já perdi a conta às vezes que ele o diz durante o dia. Só sei que sempre que o faz, fico muito feliz. Se fosse de cera, já eu tinha derretido há muito tempo!... 
Sei que é sentido este amor inocente dele pela mãe! Ele agora é pequeno, mas um dia vai voar livre, livre como um pássaro. Sentirá o amor pela mãe, mas provavelmente não o vai dizer tantas vezes assim. Eu sei. Mas saberei sempre, só de olhar para ele, que será sempre o meu menino. Apenas não vive agarrado às saias da mãe. Porque é filho do mundo que voou, voou e que, um dia, sentirá amor assim por um filho também! E amor ardente por outras pessoas do mundo como ele também!

Sem comentários:

Enviar um comentário